Novos na Estante: Julho II

em 31 de julho de 2016

Como vocês puderam ver na primeira parte, foi muitos e books neste mês.
Mas o fato de ter contribuído para que eu adquirisse muitos livros este mês, foi que a livraria na minha cidade estava de promoção, mais precisamente na parte do sebo, e os livros do sebo a grande maioria estava no máximo R$ 10,00, sendo que eles estavam como novos. Então decidi aproveitar.
Os livros clássicos da Literatura Brasileira, estava a promoção de 10 livros por R$ 15,00. Além de gostar de livros clássicos brasileiros, ainda é uma oportunidade de me abastecer para o projeto de 100 livros da Literatura Brasileira.


Luzia - Homem - Órfã de pai, Luzia vive com sua mãe Zefa em meio a seca do sertão cearence. Condenada pela reumatismo, a pobre Zefa só tem à sua filha. Luzia é uma moça que desde criança trabalhou pesado, na época em que era vivo o seu pai. Usava roupas masculinas, mas as deixou quando virou moça. Tinha a força de um homem contida nos seus rijos músculos. Era conhecida como a Luzia-Homem, a macho-fêmea que trabalhava duro na construção da nova penitenciária de Sobral para sustentar a mãe. Neste cenário em que é discriminada, Luzia se vê entre o sincero amor de Alexandre (rapaz trabalhador e amigo de Luzia que deseja casar com ela) e o peçonhento e pretensioso desejo de Crapiúna que é possuí-la como mulher. Crapiúna atormenta Luzia, mandando-lhe cartas apaixonadas e chegando a fazer uma serenata para ela, mas Luzia sabe as verdadeiras intenções dele, por isso, o despreza. Crapiúna, muito revoltado pela vantagem que Alexandre tem sobre ele, arma um plano terrível. Crapiúna faz um roubo no armazém onde Alexandre trabalhava e todos pensam ser o nobre rapaz o culpado do crime. Luzia, porém, chega a vender os cabelos para obter a liberdade do amigo. Teresinha, uma grande amiga de Luzia, descobre todo o plano de Crapiúna e os papéis se invertem: Alexandre é solto e o cruel Crapiúna vai para o xadrez. Luzia pretende levar sua mãe para as praias, pois acredita que elas podem curar a enferma do reumatismo. No caminho, depara-se com Crapiúna e Teresinha. Crapiúna ameaçava Teresinha com uma faca, pois queria vingar-se logo que conseguiu fugir da prisão. Luzia foi defender a amiga. Crapiúna e Luzia brigam. Crapiúna atravessa o seio de Luzia com a faca, mas esta no seu último momento de vida, crava as unhas no rosto de Crapíúna e arranca-lhe um dos olhos, empurrando-o no precipício.
Antologia do conto brasileiro: do Romantismo ao Modernismo - Organizada em ordem cronológica, a antologia oferece ao professor a oportunidade de trabalhar textos dos mais importantes escritores brasileiros, como Machado de Assis, Lima Barreto, Graciliano Ramos, Clarice Lispector, Osman Lins, Murilo Rubião, Lygia Fagundes Telles, Dalton Trevisan, entre outros. 

Ubirajara - Neste seu último romance indianista, Alencar procura as origens do homem brasileiro, traçando um painel grandioso do mundo dos nossos indígenas antes da chegada dos portugueses.
O Tronco do Ipê - história tem como o cenário a Fazenda Nossa Senhora do boqueirão, na zona da mata fluminense. Um velho tronco de ipê, outrora frondoso, representa a decadência da fazenda. Bem próximo, numa cabana, mora o negro Benedito, espécie de feiticeiro, que guarda o segredo da família. Mário, o personagem central, que viveu desde criança na fazenda, juntamente com a amiga Alice, descobre que o pai da moça, Joaquim, é o assassino de seu pai. Desesperado, Mário tenta suicídio, pois não pode se casar com a filha de um assassino. Mas o negro Benedito o impede, contando-lhe o segredo: Joaquim não matou o pai de Mário. Ele foi tragado pelas águas do Boqueirão e está enterrado junto ao tronco do ipê. Mário reconcilia-se com a vida e casa-se com Alice.

O Primo Basílio - Primeiro grande êxito literário de Eça de Queirós, este romance é marcado por uma análise minuciosa da sociedade de seu tempo. O autor usou da ironia, da linguagem coloquial e direta e, principalmente, do olhar atento sobre o cotidiano para revelar a intimidade da vida burguesa. Luísa é casada com Jorge e leva uma vidinha tão segura quanto entediada. O sonho, o romantismo e o desejo são despertados pela chegada do primo Basílio a Lisboa. Ao optar pelo adultério como tema central, a intenção do autor era provocar a discussão. Eça é o grande mestre do romance português moderno e certamente o mais popular entre os escritores do século XIX em Portugal e no Brasil.
O Ateneu - "'Vais encontrar o mundo', disse-me meu pai, à porta do Ateneu. 'Coragem para a luta.'"
A luta foi grande para Sérgio, o narrador que revive a traumática experiência do internato e o sofrido rito de passagem da infância para a adolescência. E grande também foi a empreitada de Raul Pompeia, que com esse romance rompeu barreiras temáticas - criticava abertamente a elite brasileira e deu papel central à homossexualidade - e estilísticas, transitando livremente entre a ficção, a poesia e o ensaio.
O resultado é um livro surpreendente, um dos primeiros romances modernos da literatura brasileira, repleto de inovações e ousadias.
Casa de Pensão - Casa de Pensão, escrito em 1884, juntamente com O Cortiço são consideradas as obras-primas de Aluísio Azevedo. Ambas descrevem a vida nas pensões chamadas familiares, onde se hospedavam jovens que vinham do interior para estudar na capital.
O Garimpeiro - Nesta obra de 1872, Bernardo Guimarães aborda a questão da pobreza como empecilho à realização do amor.
O garimpeiro é um dos romances que originaram o Regionalismo, na literatura brasileira.

Isso que dá, comprar as coisas com pressa.... comprei dois O Ateneu, e só vi agora kkkkk.
Vou ter a oportunidade de comparar um edição com a outra, já que dizem que estas edições não são tão boas. Veremos.
A Relíquia - Romance de segunda fase, A Relíquia, de Eça de Queirós, publicado em 1887, nos dá uma visão pessimista do autor, de um Portugal demasiadamente conservador de que Titi é a principal representante; há também uma crítica ferina, contundente e cruel desta mesma sociedade portuguesa, ressaltando-se aí os defeitos do clero, o que já fora anteriormente feito em O Crime do padre Amaro (que faz também parte da segunda fase do autor). Desta vez, no entanto, a crítica é muito mais aguda e mostra as criaturas que fariam qualquer coisa por um pouco de dinheiro. 

Amanhã a última parte. *-*

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